Corinthians – Cássio, jogador com mais títulos na história do clube, completou 33 anos

Atleta mais longevo dentro do elenco alvinegro, ‘Gigante’ chegou ao clube em 2011

No último sábado (06), o goleiro Cássio completa 33 anos de idade. Nascido em Veranópolis-RS, o goleiro iniciou a carreira no sul do País e, após ser negociado com o PSV (HOL) e passar por outra equipe local por empréstimo, chegou ao Coringão em 2012. Ele, no entanto, começou a temporada na reserva de Júlio Cesar, goleiro titular na campanha do Pentacampeonato brasileiro conquistado no ano anterior. Mas ao ascender ao time titular, praticamente não mais saiu.

Cássio teve o primeiro destaque na carreira em 2007, quando, como atleta do Grêmio, foi campeão Mundial Sub-20 com a seleção brasileira. O sucesso o fez ser vendido para o futebol holandes, na equipe que teve, dentre outros, Ronaldo Fenômeno e Fagner, além de tantos outros atletas. Lá, teve poucas oportunidades e chegou a ser emprestado para o Sparta Rotterdam, retornando em seguida. Aos 24 anos, decidiu retornar para o Brasil para seguir sua carreira.

Ao chegar no Timão, o gigante ganhou sua primeira chance de sequência no time titular exatamente nas oitavas de final da Conmebol Libertadores de 2012, contra o Emelec, em 02 de maio. Mas esta não foi a sua estreia na meta alvinegra: ela veio no Campeonato Paulista, na partida contra o XV de Piracicaba, onde fez uma defesa incrível em cima da linha e ajudou a equipe a segurar a vitória por 1 a 0 no Pacaembu.

Após essa partida, Cássio voltou ao banco de reservas e atuaria pela segunda vez com o manto alvinegro contra o Emelec, no primeiro jogo da fase de mata-mata da competição, no Equador. Cássio provou seu valor e ajudou o time a manter um empate por 0 a 0. A partir dali, não deixou mais o time titular.

Seguro, o goleiro foi decisivo na sequência daquela campanha, que culminaria com o título inédito – e invicto – do Corinthians. Na segunda partida contra o Vasco (RJ), nas quartas de final, o arqueiro fez importante defesa no segundo tempo, após chute de Diego Souza, ajudando a levar o Timão às semifinais — é, em sua própria opinião, a mais importante defesa da sua carreira no Timão.

Contra Santos e depois Boca Juniors, na grande decisão, Cássio manteve a regularidade e ajudou a equipe a conquistar a América de forma invicta, certamente como um dos destaques. Curiosamente, a segunda final contra o Boca Juniors era apenas o 41º jogo profissional da sua carreira.

O gigante corinthiano seguiu como titular do Corinthians depois de triunfar na Libertadores. Assim, chegou em alto nível ao mês de dezembro, quando o Timão disputaria o Mundial de Clubes da Fifa. Se teve uma partida segura na semifinal diante do Al Ahly (EGI), vencida por 1 a 0, mais uma vez desempenhou um papel decisivo na conquista do Bicampeonato mundial do Timão, no Japão, em dezembro daquele ano.

Na final, tendo o campeão europeu Chelsea pela frente, tornou-se definitivamente o gigante ídolo da Fiel. Ele fechou o gol com ao menos quatro defesas muito difíceis e levantou um Timão bastante inteligente e eficiente taticamente em campo. Garantiu mais uma vitória por 1 a 0 e foi escolhido o melhor jogador daquela partida.

Importante em todas as conquistas recentes do Coringão, Cássio também foi especialmente decisivo na reta final do Paulistão de 2018, defendendo dois pênaltis contra o São Paulo (semifinal) e dois contra o Palmeiras (final), na decisão daquele ano que havia sido disputada fora de casa, no Allianz Parque.

Em sua nona temporada com a camisa alvinegra, Cássio já atuou em 463 partidas até aqui, tendo conquistado nove títulos e se tornando o recordista, superando Marcelinho Carioca (oito). Sempre como titular, levantou as taças da Libertadores 2012, Mundial de Clubes 2012, Paulistão em 2013, 2017, 2018 e 2019, Recopa Sul-Americana em 2013 e Brasileiro em 2015 e 2017.

 

Fonte: corinthians.com.br

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