Alto-vitimização é o maior adversário de Lahésio Bonfim.
O pré-candidato ao governo do estado, Dr. Lahésio Bonfim, (PSC), opção da direita maranhense para a eleição de 2022, tem como principais concorrentes o governador Carlos Brandão, PSB, que concorre à reeleição, o senador Weverton Rocha, (PDT) e Edivaldo Holanda, (PSD) ex-prefeito de São Luís.
Considerando sua aceitação na região tocantina, ele chega a impressionar, a questão é que além de ter que caminhar muito em outras regiões do estado para se fazer conhecido, ele ainda enfrenta um intrínseco problema; sua alto-vitimização.
Isso tem causado desconforto dentro do próprio partido que lhe acolheu, o PSC que tem como presidente estadual o deputado federal Aluísio Mendes, uma das maiores liderança políticas do Maranhão.
O último blefe registrado pelo ex-prefeito da cidadezinha, (como ele mesmo costuma dizer) São Pedro dos Crentes, foi na noite de ontem, segunda-feira, 11, em uma reunião em Balsas. Lá, Lahésio Bonfim que detesta ser chamado de ex-prefeitinho, mesmo chamando sua cidade de “zinha”, disse ao lado do pré-candidato ao senado, Pastor Bel, que prefere andar ao lado de quem quer andar com ele e não ao lado de quem tem vergonha dele não ter como comprar o almoço, por exemplo. Como se isso colasse aos ouvidos de alguém, vindo de um médico de carreira.
Lahésio tem reiteradamente dito que que não tem dinheiro nem para se hospedar ou as vezes até abastecer o carro que anda em campanha. Isso está cansando até os apoiadores mais próximos e fiéis.
“Difícil acreditar que alguém com essa retórica vai fazer um governo barriga cheia”, disse um fiel escudeiro que pediu anonimato.
Dias atrás, convidado para o maior evento de pré-campanha até aqui registrado, realizado pelo ex-prefeito de Açailândia, Ildemar Gonçalves, em uma de suas fazendas, Lahésio deixou de comparecer por “beicinho”, ao saber que Weverton Rocha também havia sido convidado. Detalhe; a festa era de temática de direita e com a presença do senador do grupo e candidato à reeleição, Roberto Rocha.
Resultado; só quem perdeu foi ele. Weverton “comeu a paca”. Fez um discurso de coalizão, parabenizou os idealizadores e agradeceu pelo convite. Além de reafirmar apoio ao senador Roberto Rocha.
A continuar nesse embalo, restará ao verde candidato um saldo de experiência em que não deve ser feito em outras campanhas.
Eleitor quer um líder que pareça consigo, que tenha coragem e capacidade de liderança. Isso contempla dizer que o sujeito deve ter ou ao menos dizer que o do almoço ele tem.